As cotações da soja em Chicago sofreram uma correção na semana passada, após uma sequência de altas significativas, conforme informado pela StoneX. O vencimento para novembro encerrou na sexta-feira, dia 4, a US$ 10,37 por bushel, registrando uma queda de 2,6% no período. O mercado está atento ao andamento da safra na América do Sul, além das novidades relacionadas à demanda. A colheita da safra norte-americana continua em curso, com expectativas de um volume recorde.
Em relação à demanda, o setor de biocombustíveis nos Estados Unidos está sob vigilância, pois novas medidas podem limitar o uso do óleo de soja, embora o cenário atual permaneça favorável. O esmagamento nos EUA em agosto totalizou 4,56 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 13,3% em comparação ao mês anterior e de 0,9% em relação ao mesmo mês de 2023. Essa diminuição resultou em estoques de óleo de 547 mil toneladas.
Por outro lado, os futuros do milho registraram avanços em Chicago, com o vencimento de dezembro de 2024 sendo negociado a US$ 4,2475 por bushel, um aumento de 1,6%. Essa valorização é impulsionada por melhores perspectivas para a produção de etanol nos EUA, o que também levou a uma revisão nos estoques de passagem da safra 2023/24 pelo USDA, favorecendo a demanda. As expectativas mais otimistas sobre o etanol estão contribuindo para um cenário mais positivo no mercado do milho.
Além disso, os preços internacionais do trigo estão em alta, influenciados por preocupações com a oferta russa, o que também contribui para sustentar os preços do milho. Entretanto, o avanço rápido da colheita estadunidense e o fortalecimento do dólar em um cenário global de aversão ao risco limitaram os ganhos do milho. Com isso, os participantes do mercado continuam monitorando as condições climáticas e as políticas agrícolas que podem afetar tanto a soja quanto o milho nas próximas semanas.
Fonte: agrolink
