São Paulo comemora primeiros resultados do Programa Milho+SP


A primeira avaliação do Programa Milho +SP apresentou resultados acima do esperado. O balanço foi discutido em um encontro que contou com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, e representantes das empresas parceiras, na sede da Coopermota, em Cândido Mota. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

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A Coordenadoria de Assistência Técnica (CATI), ligada à SAA, fez uma análise detalhada do programa, que teve início há dois anos. O principal objetivo é ampliar a produção de milho em larga escala no estado de São Paulo, visando alcançar 11 milhões de toneladas até 2030. Além dos resultados obtidos até agora, o representante da CATI compartilhou as expectativas para a safra 2024/25.

José Augusto Maiorano, engenheiro agrônomo da CATI, do Centro de Cadeias Produtivas, apresentou os resultados das últimas duas safras. Ele destacou que o programa foi implementado em 23 unidades demonstrativas e que, para a próxima safra, o Milho +SP contará com 19 UDs na safra 24/25 em todas as regionais da CATI, incluindo quatro novas áreas nos municípios de Campos Novos Paulista, Platina e Ourinhos. Além disso, foram capacitados 1.615 agentes da cadeia do milho, que atuam diretamente com os agricultores. A expectativa é alcançar 100 mil produtores de milho, abrangendo uma área de 1 milhão de hectares em até seis anos.

O Programa Milho +SP foi criado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e empresas como Corteva Agriscience, Valtra (marca do Grupo AGCO) e Yara Brasil. A iniciativa fomenta a adoção de uma ampla gama de tecnologias em pequenas propriedades para aumentar a produção local do grão. As empresas parceiras ressaltaram a importância da colaboração entre entidades públicas e privadas para garantir a efetividade do programa.

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A iniciativa consolida um ecossistema de produtividade, envolvendo diversas etapas como conhecimento agronômico, manejo ideal para a lavoura, adoção tecnológica em insumos e equipamentos, acesso a crédito e seguro, além de treinamentos e conexão com indústrias.

Fonte: agrolink

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