Com exportação demonstrando números fracos e mais avanços na safrinha, o milho perdeu até 1,06% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Avanços significativos da safrinha e números relacionados às lavouras americanas, onde mais de 70% das lavouras estão em boas condições; além de números fracos na exportação, garantiram a soma de fatores que exerceram pressão sobre os contratos”, comenta.
“Até a segunda semana deste mês, foram embarcadas 392, 4 mil toneladas, representando 37,9% do total de junho passado. A média diária de exportação foi de 39, 2 mil toneladas, uma queda de 20,3% em relação ao ano anterior”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 57,09 apresentando baixa de R$ 0,48 no dia, baixa de R$ 1,29 na semana; setembro/24 fechou a R$ 60,57, baixa de R$ 0,78 no dia, baixa de R$ 1,88 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 64,50, baixa de R$ 0,55 no dia e baixa de R$ 1,67 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa acompanhando a soja e o trigo. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,39 % ou $ -6,25 cents/bushel a $ 443,75. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -1,53 % ou $ – 7,00 cents/bushel a $ 450,00”, informa.
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“O cereal acompanhou a queda nas cotações do trigo e da soja. A baixa nas cotações aconteceu mesmo com os dados de embarques para exportação próximos do teto esperado pelo mercado e com os Traders trabalhando dia esperando uma piora na qualidade geral das lavouras de milho nos EUA”, conclui.
Fonte: agrolink