Colômbia passará a otimizar irrigação do cacau


A Colômbia está implementando medidas para melhorar a transparência do cacau, reforçando a importância de compreender as necessidades hídricas dessa cultura. Óscar Eduardo Trujillo Obando, doutorando em Ciências Agrárias pela Universidade Nacional da Colômbia, focou sua pesquisa no coeficiente basal da cultura, um indicador que avalia a variação de água extraída do solo pela planta desde a semeadura até a colheita, considerando a evaporação e transpiração.

O objetivo principal é determinar quais especificações ideais de água serão aplicadas na região plana do Vale do Cauca, conhecidas por suas terras férteis e clima favorável que se transformaram em um importante polo para a produção de cacau. No entanto, a falta de tecnologia adequada limitou a expansão de novos projetos cacaueiros na região.

Trujillo contribuiu com sua pesquisa em municípios com tradição na produção de cacau, como Andaluzia, Buenaventura, Jamundí, La Unión e Trujillo. Durante esse processo, ele caracterizou os sistemas produtivos em colaboração com os produtores, identificando como gerenciam a água em seus cultivos.

A constatação revelou que os métodos de supervisão são rudimentares na maioria das fazendas, sendo que 90% dos produtores realizam a supervisão localmente, muitas vezes utilizando mangueiras devido ao tamanho limitado das fazendas, geralmente não ultrapassando dois hectares. O restante utiliza métodos como aspersão e gravidade para garantir a infiltração de água não só de maneira uniforme em toda a cultura.

O estudo evidenciou a falta de conhecimento dos produtores sobre as necessidades de água permitidas para suas plantações e a frequência adequada de controle. Algumas irrigam em excesso, enquanto outras o fazem de maneira insuficiente, podendo resultar em “estresse hídrico” com efeitos significativos no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das plantas. Essas descobertas ressaltam a necessidade de orientação técnica e adoção de práticas mais eficientes de supervisão na região.

Fonte: agrolink

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