Baixa eficiência do nitrogênio ameaça produtividade


Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelam que até 60% do nitrogênio aplicado no solo se perde antes de ser absorvido pelas plantas, comprometendo diretamente o desenvolvimento das lavouras. O nutriente é essencial para a formação da clorofila e para o processo de fotossíntese, sendo determinante para o crescimento vegetal e a produção de grãos.

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“O produtor sabe quando a lavoura não está como deveria. As folhas podem ficar muito verdes na base e mais claras no topo, as plantas crescem devagar, o espaçamento entre elas parece menor e, no caso do milho, as espigas podem ficar pequenas ou mal formadas. Esses sinais mostram que, mesmo aplicando adubo corretamente, a planta não está conseguindo absorver ou distribuir bem os nutrientes”, destaca Rafael Toscano, gerente sênior técnico da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o MATOPIBAPA, Rondônia e Mato Grosso.

A deficiência do nutriente pode ser percebida visualmente nas lavouras. As folhas ficam descoloridas no topo, o crescimento é mais lento e, no milho, as espigas tendem a ser menores e mal formadas. Mesmo com a adubação correta, parte do insumo pode não ser aproveitada pela planta devido à baixa eficiência de absorção.

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Esse aproveitamento depende da atuação das aquaporinas, proteínas que funcionam como canais celulares e permitem a entrada de água e nutrientes. Quanto mais aquaporinas a planta forma, maior é sua capacidade de absorver nitrogênio e outros nutrientes. “Quando a planta consegue formar mais desses canais de água, sua capacidade de absorver água e transportar nutrientes internamente aumenta, o que ajuda o aproveitamento do fertilizante que o produtor já aplicou”, comenta o gerente sênior técnico da ORÍGEO.

 

Fonte: agrolink

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