De acordo com dados do boletim conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (27), a safra de arroz segue dentro das projeções iniciais de produtividade no Rio Grande do Sul. Apesar dos desafios enfrentados ao longo do ciclo, como temperaturas acima da média histórica e dificuldades na irrigação devido à estiagem, as condições climáticas mais favoráveis na reta final ajudaram a estabilizar as lavouras.
Com a redução natural da demanda evapotranspirativa das plantas e a ocorrência de chuvas pontuais, os reservatórios receberam recargas parciais, minimizando os impactos do déficit hídrico registrado anteriormente.
Outro fator positivo foi o aumento da área plantada em comparação à safra anterior. A valorização do cereal no período de plantio incentivou a expansão da cultura, elevando a expectativa de uma colheita favorável. No entanto, a recente queda na cotação do arroz tem gerado preocupação entre os produtores, que temem dificuldades para cobrir os investimentos feitos no cultivo.
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Apesar das boas condições climáticas, o avanço da colheita ainda ocorre de forma moderada, atingindo 6% da área cultivada. O ritmo mais lento está relacionado à necessidade de conclusão do ciclo fenológico das lavouras. A expectativa, no entanto, é que a operação ganhe força no início de março, quando aproximadamente 30% das áreas estarão em maturação.
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Atualmente, 43% das lavouras estão na fase de enchimento de grãos, enquanto 18% seguem em floração e 3% ainda estão na fase vegetativa.
De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), a área efetivamente plantada na safra foi reavaliada em 970.194 hectares, enquanto a Emater/RS-Ascar estima uma produtividade inicial de 8.478 kg/ha.
Fonte: agrolink
