SC: preços do milho sobem com tendência de alta


Segundo a análise da edição de setembro do Boletim Agropecuário produzido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgado pelo Observatório Agro Catarinense, os produtores catarinenses de milho viram uma elevação de 2,4% nos preços em agosto de 2024, em comparação a julho, e a tendência altista continuou nos primeiros dias de setembro, com um aumento de 0,4%. A expectativa é de recuperação dos preços nos próximos meses, impulsionada por fatores internacionais e locais.

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aumentou sua estimativa para a safra de milho dos EUA, agora prevista para 385,7 milhões de toneladas, o que inicialmente pressionou os preços globais para baixo. No entanto, a redução na estimativa de produção mundial pode compensar esse aumento de oferta e sustentar os preços do milho acima dos níveis atuais. A Bolsa de Mercadorias de Chicago também registrou alta nos preços do milho após o relatório do USDA, o que pode impactar o mercado brasileiro e manter os preços em alta até o final do ano, conforme os dados do boletim.

De acordo com o Boletim Agropecuário, no Brasil, o mercado de milho tem enfrentado uma negociação lenta em algumas regiões, como o Sul e o Paraná, o que pode sinalizar uma falta de liquidez momentânea. No entanto, o setor também é impactado por investimentos, como a recente aprovação de R$ 500 milhões pelo BNDES para uma empresa de etanol de milho, o que pode aumentar a demanda pelo grão e influenciar os preços.

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Em Santa Catarina, a estimativa inicial para a safra 2024/25 de milho 1ª safra indica uma redução de 9,32% na área plantada, devido aos altos custos de produção e à preocupação dos agricultores com pragas, como a cigarrinha. Apesar dessa diminuição, a produtividade média deverá aumentar em 23,93%, com uma produção estimada de 2,3 milhões de toneladas.

Até agosto de 2024, o estado já importou 171,7 mil toneladas de milho, com expectativa de que as importações superem 200 mil toneladas até o fim do ano, principalmente do Paraguai, devido à logística favorável.

Fonte: agrolink

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