Mercado de milho enfrenta queda após relatório do USDA


As cotações do milho na Bolsa de Chicago registraram queda nesta semana, refletindo a pressão do relatório de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No fechamento de quinta-feira, 15 de agosto, o primeiro contrato de milho foi negociado a US$ 3,75 por bushel, uma ligeira queda em comparação aos US$ 3,79 da semana anterior.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_3_sidebar_mobile’); });

Os dados divulgados pela Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA) destacam que o relatório do USDA, divulgado em 12 de agosto, teve um efeito entre neutro e baixista sobre os preços do milho. A produção de milho dos EUA para a safra 2024/25 foi revisada para cima, agora estimada em 384,7 milhões de toneladas, um aumento de um milhão de toneladas em relação à previsão de julho. Contudo, os estoques finais dos EUA aumentaram para 52,7 milhões de toneladas, embora menores que a estimativa de julho.

No cenário global, a produção mundial de milho foi ajustada para baixo, projetada em 1,220 bilhão de toneladas, um recuo de 4,8 milhões em relação ao mês anterior e quase 4 milhões a menos do que a produção do ano passado. Apesar disso, os estoques mundiais devem crescer, alcançando 310,2 milhões de toneladas.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });

No Brasil, a produção de milho foi mantida em 127 milhões de toneladas, enquanto a Argentina deve produzir 51 milhões de toneladas. Com essas estimativas, o preço médio do milho para os produtores estadunidenses foi revisado para US$ 4,20 por bushel, uma queda em relação aos US$ 4,65 da safra anterior.

O USDA também relatou que, até 11 de agosto, 67% das lavouras de milho dos EUA estavam em condições boas ou excelentes, 23% em condição regular, e 10% apresentavam condições ruins a muito ruins.

Fonte: agrolink

Anteriores Aprosoja/MS indica corte de 19% na produção de milho no Mato Grosso do Sul
Próxima 2024 caminha para se tornar ano mais quente da história da humanidade