A colheita da segunda safra de milho no Brasil avançou de 7,5% para 13,1% da área total, superando os 5,3% do mesmo período de 2023, conforme a análise da Grão Direto. Nos Estados Unidos, o plantio de milho foi concluído com sucesso, elevando as expectativas de produção. Contudo, as novas vendas norte-americanas para exportação caíram 51,58% em comparação com a semana anterior, totalizando 511,4 mil toneladas. Na Bolsa de Chicago, o milho fechou a semana cotado a U$4,35 por bushel, enquanto na B3, o preço subiu 1,74%, alcançando R$57,60. No mercado físico, os preços variaram entre regiões na última semana.
Segundo o Monitor de Seca, a área afetada pela seca nas lavouras norte-americanas de soja aumentou para 3%, em comparação com 2% na semana anterior, uma melhora em relação ao mesmo período do ano passado, quando a área afetada era de 64%. De acordo o divulgado pela Grão Direto, aproximadamente 55% das lavouras estão classificadas como boas ou excelentes, refletindo uma condição muito favorável para a safra atual, que apresenta um dos melhores índices de qualidade dos últimos anos.
Nas exportações norte-americanas, de acordo com o último relatório de vendas divulgado pelo USDA na última sexta-feira (21), os EUA alcançaram 77,11% do total projetado de 54,610 milhões de toneladas. As vendas acumuladas atingiram 96,8% da previsão do USDA para o ano de comercialização de 2023/2024, contra uma média de cinco anos de 94,0%. Para atender às metas do USDA, será necessário vender cerca de 157,2 milhões de toneladas por semana.
No Brasil, a colheita da segunda safra de milho avançou, alcançando 13,1% da área total, segundo o último relatório da Conab. Estados como Mato Grosso (18,1%), Paraná (13%), Mato Grosso do Sul e Tocantins (10%), São Paulo (5%), Goiás (4%) e Minas Gerais (3%) já iniciaram as atividades. As condições climáticas continuam favoráveis para a colheita, que deve ultrapassar 20% da área projetada nos próximos dias.
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Em relação às exportações brasileiras, a Secex informou que a média diária de exportações de milho está 22,6% abaixo do mesmo período do ano passado, com o mercado exportador ainda focado na soja. A expectativa é que, no próximo mês, o foco se desloque para o milho. A pressão negativa nas cotações de Chicago deve persistir esta semana, dificultando a recuperação dos preços no mercado físico, apesar do avanço da colheita da segunda safra brasileira.
Fonte: agrolink