De acordo com informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o estado do Paraná está experimentando um aumento significativo na área destinada ao cultivo de feijão-preto, que agora representa cerca de 80% da área total plantada para a primeira safra do próximo ano. A Secretaria da Agricultura do Estado do Paraná estima que a área plantada atinge aproximadamente 138,5 mil hectares, um crescimento de 29% em comparação com os 107,8 mil hectares plantados no ano passado.
O mercado de feijão registrou um volume de negócios superior ao da semana anterior, embora ainda esteja aquém do que é considerado normal para este período do ano. O feijão-carioca, por exemplo, apresentou um bom fluxo de vendas, com preços variando entre R$ 200 por saca para lotes com baixa umidade e até R$ 230 para aqueles com umidade regular, ambos com peso de 60 quilos. Contudo, a maioria dos lotes negociados não provém de armazenamento em câmara fria, e o feijão-preto raramente é encontrado em lotes de qualidade superior, como o Tipo 1.
Além disso, a variabilidade nos preços e o percentual de quebra geram incertezas no mercado. Em Guaíra, São Paulo, por exemplo, a falta de chuvas até o momento levanta preocupações sobre o impacto que o atraso das precipitações pode ter nos preços no início do próximo ano. Essa situação poderá afetar a dinâmica do mercado, já que as condições climáticas desempenham um papel crucial na produção e na oferta de feijão. O cenário atual exige atenção tanto dos produtores quanto dos consumidores, pois as oscilações climáticas podem influenciar diretamente a rentabilidade do setor.
Fonte: agrolink