EUA investem US$ 40 milhões no reforço da interoperabilidade militar com a Argentina


O governo dos EUA anunciou na quinta-feira (18) que concederá à Argentina um subsídio de US$ 40 milhões (R$ 209,7 milhões) do fundo de Financiamento Militar Estrangeiro (FMF, na sigla em inglês) para modernizar a defesa do país sul-americano.
A medida foi confirmada pela Embaixada dos EUA em Buenos Aires e está de acordo com a “aliança estratégica” entre os dois países que Javier Milei, presidente da Argentina, promoveu nas últimas semanas.
A embaixada diz que o FMF é “um subsídio de assistência à segurança reservado aos principais parceiros” e permitirá que a Argentina “compre artigos de defesa, treinamento e serviços dos Estados Unidos, através de fundos de assistência gratuita, e melhore a interoperabilidade com as forças dos EUA“.
O comunicado também nota que essa contribuição será usada para a compra de 24 caças F-16 da Dinamarca, conforme um acordo assinado na terça-feira (16) em Copenhague por Luis Petri, ministro da Defesa da Argentina.
A embaixada acrescentou que “esta é a primeira vez desde 2003 que a Argentina recebe financiamento FMF” de Washington.
Javier Milei e Laura Jane Richardson dos EUA, 5 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.04.2024

O embaixador norte-americano Marc Stanley disse, no X, que a Argentina é “um parceiro importante” para os Estados Unidos, e que estava “orgulhoso” de continuar apoiando o esforço de modernização militar da nação sul-americana. Segundo ele, o investimento “aumentará a capacidade de defesa aérea da Argentina”.
Os F-16 adquiridos por Buenos Aires permitirão que o país “defenda seu território de forma mais eficaz e coopere com parceiros regionais para manter a paz e a estabilidade nas Américas”, segundo a Casa Branca.
Petri se reuniu na quinta-feira (18) na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, na Bélgica, com Mircea Geoana, vice-secretário-geral da organização, a quem apresentou uma carta de intenções que expressa o pedido da Argentina para se tornar um “parceiro global” do bloco.
“Continuaremos a trabalhar para recuperar ligações que nos permitam modernizar e treinar as nossas forças de acordo com os padrões da OTAN“, deixou claro o ministro argentino.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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