Chanceler da Ucrânia nega que Kiev tenha ‘plano B’ na ausência de assistência dos EUA


No início de março, o ministro das Finanças ucraniano, Sergei Marchenko, chegou a anunciar um plano B caso não houvesse assistência norte-americana: pedir que os países do G7 aumentassem o volume das contribuições para Kiev caso o Congresso dos EUA não aprovasse uma ajuda.

“Sempre disse que não precisamos do plano B, porque o plano A é a coordenação de decisões, e não meias decisões. Disse ao secretário de Estado [Antony Blinken] que não tenho nenhum plano B. O plano A deve funcionar, e ele me apoiou, mas tantas batalhas aconteceram e estão acontecendo em torno do documento. Vamos aguardar uma decisão”, disse Kuleba ao canal ucraniano de TV Rada.

Ontem (17), o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, publicou três projetos de lei separados para ajudar Israel, a Ucrânia e os aliados na região do Indo-Pacífico, em vez de seguir o Senado para aprovar o pedido global de US$ 95 bilhões (cerca de R$ 500 bilhões) da Casa Branca.
Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky durante discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Suíça, 16 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2024

A Ucrânia demanda, sobretudo, munições de seus parceiros ocidentais. No início do conflito, a Ucrânia se abastecia de munições do padrão soviético, fornecidas principalmente por países do Leste Europeu. Ao passar a utilizar equipamentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Kiev passou a demandar uma nova classe de munições, produzidas pelos integrantes da aliança, em particular pelos EUA.
A Rússia já alertou que o fornecimento de armas à Ucrânia envolve diretamente os países da OTAN no conflito e prejudica qualquer possibilidade de acordo.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, avisou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo ele, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, não apenas por meio do fornecimento de armas, mas também da formação de pessoal na Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e outros países.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores CAE Aprova Projeto que Impõe Taxa sobre Streaming
Próxima Israel revida contra o Irã, confirma alto funcionário dos EUA