De acordo com o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe), o mercado de feijão-carioca apresentou uma valorização nas vendas na última sexta-feira, com preços chegando a até R$ 240 por saca de 60 quilos para feijões recém-colhidos. Até mesmo os feijões com escurecimento rápido, geralmente menos valorizados, observaram uma leve alta nos preços. Há incertezas sobre a recente variação de preços, com dúvidas sobre se a queda para R$ 210 no final de julho ou o aumento registrado na última semana são fatores normais.
Durante esta semana, a colheita de Feijão-carioca prossegue em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Mato Grosso. O mercado está atento ao comportamento do consumidor, que tende a reduzir suas compras em cerca de 5% durante o período de férias escolares, impactando as vendas nas gôndolas.
O Feijão-preto está mostrando sinais preocupantes de possível perda significativa de produtividade. Conversas com produtores e cooperativas no Paraná indicam uma situação adversa. A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) deverá divulgar um novo relatório em 13 de agosto, que reunirá dados sobre as colheitas em todo o Brasil. Caso os números se confirmem, a segunda safra deve contabilizar cerca de 534 mil toneladas.
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No Paraná, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) não faz a distinção entre Feijão-preto e Feijão-carioca, mas estima-se que aproximadamente 455 mil toneladas de feijão tenham sido colhidas e desaparecido em um período de 60 dias. A falta de dados detalhados sobre os tipos específicos de feijão pode estar contribuindo para a dificuldade em avaliar a situação com precisão.
Fonte: agrolink