“Queremos que seja um país de sucesso […] Mas eles não podem ter armas nucleares. E se eles decidirem ir por outro caminho, seria muito triste, e nós não queremos fazer isso, mas não temos escolha“, disse Trump a repórteres na Casa Branca.
Anteriormente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, rebateu a declaração do chanceler francês, Jean-Noel Barrot, de que Teerã estaria supostamente perto de desenvolver armas nucleares.
“A afirmação do ministro das Relações Exteriores francês de que o Irã está prestes a desenvolver uma arma nuclear é simplesmente absurda. Essa declaração falsa, somada às ameaças abertas do ministro de reimpor sanções, reforça a suspeita de que a postura importuna da França corre o risco de se tornar destabilizadora. Isso não acrescentará nenhum crédito à França e ao seu status na Europa e no mundo“, escreveu Baqaei no X.
22 de abril, 08:59
Em 2015, o Reino Unido, Alemanha, China, Rússia, Estados Unidos, França e Irã concluíram um acordo nuclear que previa o cancelamento das sanções em troca da limitação do programa nuclear da República Islâmica.
Os Estados Unidos, durante o mandato presidencial anterior de Donald Trump, abandonaram esse acordo em maio de 2018 e restabeleceram sanções a Teerã. Em resposta, o Irã anunciou uma redução gradual de seus compromissos no quadro do acordo, abandonando, em particular, as restrições à pesquisa nuclear e ao nível de enriquecimento de urânio.
Fonte: sputniknewsbrasil
