“É um avião adequado para o policiamento do espaço aéreo, é um avião barato de comprar e barato de operar. São essas razões que levaram a Força Aérea do Paraguai a comprar o avião”, explica.
“Esse é o grande problema. Por exemplo, só Brasil, Venezuela, Chile e Argentina possuem um sistema de controle de voo efetivo. O Peru não tem, e outros países da América do Sul também não têm. O Equador não tem, a Colômbia não tem, a Bolívia não tem. Então é preciso ter um controle efetivo do tráfego aéreo para poder combater o narcotráfico.”
“Então acho que se a gente continuar ampliando relações com Colômbia, Bolívia, Chile, Paraguai, ou até mesmo com países da América Latina, como é o caso do A29, que é empregado pelo Panamá, pela República Dominicana, acho que é um bom caminho para que o Brasil aposte na sua Base Industrial de Defesa”, afirma.
“Com certeza é um aspecto de diplomacia, de aproximação que o Brasil pode utilizar na região, e ainda existe uma possibilidade de fazer essa ampliação.”
“Ter uma iniciativa semelhante no âmbito das demais forças, inclusive no âmbito da Marinha, […] seria muito interessante de a gente ver essa iniciativa sendo replicada. Então acho que o combate ao narcotráfico e a diplomacia militar podem, sim, ser um elemento de aprofundamento da integração regional sul-americana”, conclui o especialista.
Fonte: sputniknewsbrasil