Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho no Paraguai continua com movimentação leve, limitada a momentos em que ocorrem variações de preços. Tanto o milho spot quanto o de segunda safra têm registrado baixo volume de negócios, reflexo da estabilidade nos preços em patamares considerados pouco atrativos pelos vendedores, que optam por aguardar melhores condições de mercado.
No cenário local, as indústrias de etanol mantêm ofertas entre 167 e 175 dólares por tonelada métrica (USD/TM), com entrega direta nas usinas. Já as indústrias avícolas seguem cautelosas, adiando compras na expectativa de uma possível queda nos preços. Para o Brasil, há relatos de negociações pontuais na região Centro-Oeste do Paraná, com valores variando entre 190 e 193 USD/MT, indicando algum interesse, mas ainda sem impulso significativo.
No mercado internacional, os preços flat do milho permanecem estáveis em diferentes origens: Estados Unidos a US$ 224 FOB, Argentina a US$ 226 FOB (Up River oficial) e Brasil a US$ 226 FOB (porto de Santos). Já na Europa e no Leste Europeu, os valores se mostram um pouco mais elevados, como na França (US$ 240), Romênia (US$ 245), Rússia (US$ 230) e Ucrânia (US$ 240), evidenciando a concorrência acirrada entre os exportadores globais.
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A nível de contratos futuros e embarques programados, o milho argentino está sendo negociado a cerca de US$ 227 para maio, US$ 226 para junho e US$ 213 para julho, o que reforça a pressão de baixa nos preços à medida que se avança para o segundo semestre. Esse panorama, somado à postura retraída dos compradores e à competitividade internacional, deve manter o ritmo lento nas negociações paraguaias enquanto o mercado não sinaliza uma mudança significativa.
Fonte: agrolink
