Jornalistas da ESPN são afastados após críticas à CBF por denúncia contra Ednaldo Rodrigues; web reage: “Ditadura voltou?”


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A ESPN afastou seis jornalistas esportivos após comentários sobre as denúncias envolvendo o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, durante a edição do programa Linha de Passe, exibido na última segunda-feira (7). Foram suspensos: Gian Oddi, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida, Vitor Birner, William Tavares e Dimas Coppede. A informação foi divulgada pelo portal UOL.

O conteúdo discutido no programa abordava a reportagem da revista Piauí, que denunciou uma série de irregularidades na gestão de Ednaldo, incluindo um aumento expressivo dos salários dos presidentes das federações estaduais — de R$ 50 mil para R$ 215 mil — logo após sua reeleição.

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A repercussão nas redes sociais foi imediata e crítica. Usuários do X (antigo Twitter) acusaram a emissora de censura. “A ditadura voltou? Isso é inacreditável! A ESPN afastou seis jornalistas do programa Linha de Passe por exibirem a reportagem da revista Piauí sobre o corrupto Ednaldo Rodrigues. A CBF que ordenou o afastamento”, escreveu um internauta. Outro questionou: “Que lindo hein, @ESPNBrasil. Vocês gostam de ditadura?”

Houve também críticas à mudança editorial da emissora. “A ESPN era referência de jornalismo esportivo investigativo e se tornou algo completamente pasteurizado quando o controle voltou à Disney. A diretoria do canal não respaldar seus próprios jornalistas é grave e evidencia um conflito de interesses enorme”, escreveu outro perfil.

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“A ESPN morreu. O maior atestado disso foi a censura aos jornalistas que comentaram a matéria da revista Piauí, que escancarou a máfia que é a CBF”, comentou um terceiro usuário, citando ainda os gastos da CBF na Copa do Mundo do Catar, mencionados pela reportagem da Piauí. Segundo a revista, Ednaldo teria custeado, com verba da confederação, hotel cinco estrelas e cartão corporativo de até R$ 2,5 mil por dia para um grupo de 49 pessoas — incluindo congressistas e familiares próximos, como sua esposa, filha, genro e netos.

De acordo com o UOL, a direção da CBF procurou a cúpula da ESPN após a exibição do programa e exigiu providências. Internamente, a emissora também se irritou por não ter sido informada previamente sobre o teor do conteúdo editorial.

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O afastamento foi oficializado na terça-feira (8), mas a expectativa é de que os profissionais sejam reintegrados até quinta-feira (10). A ESPN e a CBF ainda não se manifestaram publicamente.

Vale lembrar que a ESPN negocia atualmente uma parceria comercial com a confederação para a transmissão da Série B do Campeonato Brasileiro.

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Fonte: gazetabrasil

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