É o que disse, nesta segunda-feira (16), o comandante das Forças Estratégicas de Mísseis da Rússia (RVSN, na sigla em inglês), Sergei Karakaev.
“A Rússia informa o lado americano com pelo menos 24 horas de antecedência sobre qualquer lançamento planejado de mísseis balísticos intercontinentais e mísseis balísticos lançados por submarinos. Os Estados Unidos também devem fornecer informações semelhantes. Tal notificação especifica a data planejada de lançamento, o local de lançamento e a área de impacto da ogiva”, disse Karakaev em uma entrevista ao jornal Krasnaya Zvezda.
Contra os mísseis russos nem os EUA podem
No final de novembro, em resposta aos ataques impetrados pela gestão de Kiev com ajuda do Ocidente, o presidente russo Vladimir Putin confirmou o uso do potente míssil hipersônico Oreshnik.
À época, Putin afirmou que o teste com o mais novo míssil de médio alcance hipersônico foi bem-sucedido e alertou que “em caso de escalada, a Rússia responderia de forma decisiva e proporcional”.
Recentemente, o presidente dos EUA, Joe Biden, que está em suas últimas semanas de mandato, autorizou a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance dos EUA para atacar o território da Rússia longe da zona de conflito.
Em coletiva dada à margem da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, o chanceler russo Sergei Lavrov afirmou que a medida é um sinal de que os EUA querem uma escalada no conflito.
“O fato de que ATACMS foram usados repetidamente […] na região de Bryansk é, claro, um sinal de que [os Estados Unidos] querem escalar. É impossível usar esses mísseis de alta tecnologia sem os norte-americanos”, disse o chanceler.
Fonte: sputniknewsbrasil