Mesmo enfrentando desafios como mudanças climáticas e a alta incidência de greening, a citricultura paulista continua a se destacar no cenário nacional e internacional. Responsável por 90% das exportações de sucos cítricos do Brasil, o setor gerou 45.112 empregos em São Paulo na safra 2023/24, representando um aumento de 10% em relação à safra anterior, de acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). As informações foram divulgadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo.
No âmbito nacional, a citricultura registrou um crescimento de 2,22% na geração de empregos durante a mesma safra, totalizando 57.368 novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Desses, 78% foram criados no estado de São Paulo, consolidando sua posição de liderança.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo celebrou o avanço do setor. Um levantamento recente do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), vinculado à pasta, mostrou que a produção de laranja paulista está entre os cinco principais produtos agroexportados pelo estado, representando 8,2% das exportações, com um valor de US$ 1,15 bilhão.
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O governo paulista tem intensificado esforços para sustentar o crescimento do setor. Em novembro de 2023, foi criado o Comitê de Combate ao Greening, coordenado por cinco secretarias estaduais, produtores e representantes da citricultura, com o objetivo de desenvolver políticas públicas para o controle da doença. Além disso, o Instituto Biológico (IB-Apta) está explorando métodos inovadores para combater o psilídeo, inseto transmissor do greening, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) também está atuando ativamente na fiscalização e educação sanitária dos produtores. Desde outubro de 2023, mais de 40 mil mudas irregulares foram retiradas de circulação, em uma tentativa de controlar a disseminação da praga.
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Em resposta aos prejuízos causados pelo greening, o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) liberou uma linha de crédito para os citricultores mais afetados. A cadeia produtiva da laranja em São Paulo emprega cerca de 200 mil pessoas e gera US$ 189 milhões em impostos, sendo responsável por 74% das vendas globais de suco de laranja.
Fonte: agrolink