As lavouras de morango na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, implantadas em 2024, começaram a produzir apesar dos desafios enfrentados ao longo do ano. Atrasos na liberação alfandegária de mudas importadas da Argentina, além das baixas temperaturas e da alta umidade relativa do ar, prejudicaram o desenvolvimento das plantas e até causaram a morte de algumas mudas transplantadas. Ainda assim, os produtores conseguiram iniciar a colheita, embora as lavouras estejam sendo afetadas por doenças fúngicas, como antracnose, pythium spp. e oídio. Os preços do morango na região variam entre R$ 30,00 e R$ 40,00 por quilo em Pelotas e Rio Grande. Em Turuçu, os valores praticados são de R$ 28,00/kg para atravessadores e R$ 30,00/kg para consumidores finais.
Em Bom Princípio, na região de Lajeado, a safra de morango está em fase inicial, com uma floração exuberante e boa produção, o que tem pressionado os preços para baixo em comparação ao mês de julho. Apesar das condições favoráveis, houve uma redução na área plantada devido às perdas causadas pelo excesso de chuvas em maio. Esse cenário será detalhado durante a abertura oficial da safra de morango, prevista para o final de agosto. Não há registro de pragas na região, mas o manejo de doenças segue em curso. No mercado local, os morangos de maior calibre, provenientes das primeiras floradas, estão sendo vendidos por R$ 30,00/kg, enquanto os frutos menores são comercializados a R$ 20,00/kg.
Na região de Santa Rosa, a frutificação e a maturação dos morangos melhoraram, o que resultou em um aumento da oferta. Contudo, os produtores relatam a necessidade de controlar o ataque de ácaro-rajado e a incidência de mofo-branco. O morango colhido na região é vendido na feira, mercado público e diretamente ao consumidor final, com preços médios de R$ 30,00/kg.
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Em Agudo, na região de Santa Maria, a colheita de morango segue em ritmo acelerado. Os frutos colhidos apresentam bom tamanho e coloração, e as plantas continuam a aumentar sua produção. Na região, o sistema de cultivo semi-hidropônico em bancadas suspensas predomina, embora alguns produtores ainda utilizem o método tradicional de cultivo no solo.
Fonte: agrolink