A primeira prova de eficiência alimentar em fêmeas Brangus contará com 41 animais, de nove criatórios do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Minas Gerais, de São Paulo e de Goiás. Promovido pela Associação Brasileira de Brangus (ABB), em parceria com a Central Bela Vista, o teste visa selecionar os exemplares que comem menos e produzem mais através da avaliação de seu Consumo Alimentar Residual (CAR, kg MS/dia). Até então realizada apenas em machos, a Top Brangus Prova Central Bela Vista 2024 terá início na próxima segunda-feira (5/8), com a adaptação dos animais às instalações e à alimentação. “Ficamos muito felizes com a adesão dos criadores a uma iniciativa pioneira como essa. É um importante passo para a seleção de fêmeas Brangus”, comemora o presidente da ABB, Cacaio Osório.
Coordenadora de projetos técnicos da ABB, Ândrea Plotzki Reis, destaca que a realização da prova de eficiência alimentar em fêmeas Brangus representa um marco importante para a raça. “O teste deve ter um impacto significativo na pecuária nacional. Ela permitirá uma avaliação detalhada das características de eficiência alimentar das fêmeas, contribuindo para a seleção de animais que apresentam um equilíbrio ideal entre produtividade e sustentabilidade. Espera-se que os resultados garantam benefícios diretos para os criadores, como a otimização dos custos de alimentação e a melhoria na qualidade genética dos rebanhos”, projeta.
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A prova será realizada no Centro Tecnológico da Central Bela Vista, em Botucatu (SP). O teste propriamente terá início no dia 26 de agosto e encerrará em 21 de outubro. Os resultados serão divulgados em dia de campo, no dia 26 de outubro.
Segundo o supervisor de produção e pesquisa da Central Bela Vista, Matheus Henrique Vargas de Oliveira, os resultados devem contribuir para a identificação de linhagens genéticas superiores em termos de eficiência alimentar. “Além dos benefícios diretos aos criadores envolvidos, os resultados desta prova terão um impacto positivo na pecuária nacional como um todo. A troca de informações e a colaboração entre os diferentes criatórios permitirá um avanço significativo no conhecimento técnico e na aplicação de melhores práticas de manejo alimentar e genético”, aponta.
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Fonte: agrolink