Santa Catarina tem se destacado no cenário nacional como um dos principais estados importadores do Brasil, com um volume expressivo de produtos provenientes da China, seu maior parceiro comercial. Em 2023, o estado registrou importações totais de US$ 28,8 bilhões, dos quais US$ 11,722 bilhões foram oriundos da China, representando um aumento de 1,99% em comparação ao ano anterior.
Este ano marca o cinquentenário das relações comerciais entre Brasil e China, celebrando cinco décadas de intercâmbio econômico benéfico para ambas as nações. Durante este período, a China consolidou-se como o principal parceiro comercial do Brasil. Chaiana Jacques, especialista e Head Comercial da IDB do Brasil Trading, que recentemente participou de uma missão comercial ao país asiático, destaca que essa relação oferece muitos aprendizados e análise das melhores práticas para o mercado de comércio exterior. “A visita comercial teve como principal objetivo identificar oportunidades para a IDB no futuro, especialmente no que diz respeito ao outsourcing para atender nossos clientes e ao desenvolvimento de produtos internacionais para representar no Brasil. Além disso, esse encontro possibilitou uma compreensão ainda mais aprofundada sobre a cultura e demais fatores que influenciam a relação comercial entre os dois países”, afirmou Chaiana.
Os produtos chineses representam 40,7% das importações catarinenses, com destaque para os eletrodomésticos de cozinha, que apresentaram um aumento expressivo de 56,9%. Essa relação bilateral é uma via de mão dupla: enquanto o Brasil se beneficia do robusto mercado consumidor chinês para suas commodities, a demanda chinesa impulsiona o agronegócio e a indústria extrativa brasileiras, gerando emprego e crescimento econômico. Além disso, a troca de conhecimentos tecnológicos representa uma vantagem significativa, permitindo que o Brasil e a China colaborem em áreas como inteligência artificial, energias renováveis e infraestrutura.
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A especialista ressalta a importância de uma maior integração entre as cadeias produtivas dos dois países, promovendo joint ventures e parcerias estratégicas. Investir em missões comerciais pode facilitar o acesso a novos mercados e reduzir as barreiras comerciais. A digitalização dos processos do comércio exterior, como o uso de blockchain para garantir a transparência e segurança das transações, também é uma tendência que pode beneficiar tanto o Brasil quanto a China. Fortalecer acordos bilaterais e multilaterais é essencial para promover um ambiente de negócios mais estável e previsível. Com informações da assessoria.*
Fonte: agrolink