Colheita de milho acelera no Brasil, mas produtividade cai


Na última semana, a colheita da segunda safra de milho no Brasil avançou consideravelmente, alcançando cerca de 47,9% da área total cultivada, uma melhora considerável em relação aos 20% registrados no mesmo período de 2023. No entanto, o mês de junho foi marcado por uma queda de 17,7% nas exportações de milho brasileiro, segundo a análise semanal do Grão Direto.

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Na próxima sexta-feira (12), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará uma atualização mensal dos números de oferta e demanda mundial. Este relatório incluirá os novos números após a correção de área anunciada no último dia 28. De acordo com a Grão Direto, espera-se que o USDA mantenha uma perspectiva otimista em relação à safra norte-americana, com uma produção potencial superior a 375 milhões de toneladas, e possivelmente eleve os estoques. No Brasil, a safra total deve permanecer acima de 120 milhões de toneladas.

O ritmo acelerado da colheita no Brasil pode levar a superar os níveis de 60%. Comparadas às colheitas do início da temporada, as produtividades registraram quedas devido a um período de poucas chuvas e muito calor durante boa parte do ciclo. Apesar disso, os produtores estão relatando uma colheita satisfatória, com exceção de algumas regiões do Paraná e Mato Grosso do Sul.

De acordo com o último relatório de vendas novas divulgado pelo USDA na última sexta-feira (05), os EUA avançaram nas exportações de milho, atingindo 80,9% do total projetado de 54,610 milhões de toneladas. As vendas acumuladas (exportado + aguardando embarque) alcançaram 98,4% da previsão do USDA para o ano de comercialização de 2023/2024. Para atender às metas do USDA, será necessário vender cerca de 1,303 milhões de toneladas por semana.

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Há fortes indicativos de que o mercado exportador começará a direcionar as exportações de milho em julho, com expectativa de um aumento no movimento e maior preferência pelo cereal. Apesar dos preços pouco atrativos para o produtor brasileiro, o milho nacional enfrenta condições de preços pouco competitivos no mercado internacional, perdendo competitividade para países como a Argentina.

A pressão negativa em Chicago deve continuar nesta semana e, juntamente com o progresso da colheita da segunda safra brasileira, seguirá dificultando a recuperação das cotações no mercado físico.

Fonte: agrolink

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