A Polícia Militar divulgou nesta terça-feira (12) o balanço final da Operação Impacto Metropolitano, realizada em Osasco e nas regiões vizinhas da Grande São Paulo. A operação, que mobilizou um grande efetivo policial, resultou em 23 prisões, incluindo 18 foragidos da Justiça.
Durante a operação, cinco pessoas foram detidas em flagrante por tráfico de drogas ou roubo. “Muitos criminosos migram para municípios vizinhos em ações como essas. Como estávamos com viaturas paradas em pontos estratégicos, conseguimos efetuar as prisões”, explicou o coronel Renato Lopes, comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 8 (CPA-M/8).
A força-tarefa apreendeu 11,5 quilos de drogas, incluindo maconha, cocaína e crack, além de um simulacro de arma de fogo e uma faca. Nove veículos também foram recolhidos durante a ação.
A operação contou com a participação de 1.700 policiais e o suporte de mais de 500 viaturas. Foram integrados policiais do CPA-M/6 (Grande ABC), CPA-M/7 (Guarulhos), CPA-M/8 (Osasco) e CPA-M/12 (Mogi das Cruzes), além de batalhões especializados como o Policiamento de Choque, Trânsito, Rodoviário e Ambiental. Policiais civis das delegacias de Osasco e guardas civis municipais locais também apoiaram a operação.
Os resultados positivos da operação foram atribuídos à eficiência do planejamento e execução. “Os resultados mostram que a operação foi realizada com muita eficiência. O ponto forte da ação foi a mobilidade do efetivo empregado por meio de monitoramento de imagens realizado pelos níveis tático, estratégico e operacional no gabinete de comando de controle instalado no CPA-M/8. Isso deu mais flexibilidade ao policial, aumentando seu perímetro de atuação”, comentou o coronel Lopes.
Para aumentar a eficácia da operação, os policiais receberam QR Codes para detectar áreas com maior ou menor incidência criminal na região, que foram mapeadas previamente com base nos indicadores criminais. Essa estratégia permitiu um cuidado maior em perímetros mais delicados, garantindo uma ação mais precisa e direcionada.
Fonte: gazetabrasil
