O ministro Flávio Dino é o relator do caso, que está sob sigilo. As investigações da PF apontam que houve desvio de verbas de obras de pavimentação de estradas com recursos da estatal Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na cidade de Vitorino Freire (MA), que tem como prefeita Luanna Rezende, irmã de Juscelino.
As verbas, segundo as apurações, teriam sido bancadas por emendas parlamentares indicadas por Juscelino Filho quando era deputado federal.
As investigações tiveram início em 2021, quando foi detectada suspeita de desvio de verba de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de estradas de uma cidade maranhense. Parte dos recursos foi aplicada no asfaltamento de uma rodovia que leva à fazenda da família. A empreiteira responsável foi a Construservice, contratada pela Codevasf.
De acordo com a PF, o ministro das Comunicações estabeleceu relação criminosa com o empresário Eduardo José Barros Costa, também conhecido como Eduardo DP, proprietário da Construservice.
Na época, a PF pediu ao ministro do STF Luís Roberto Barroso para incluir nos mandados de busca e apreensão o apartamento funcional do ministro em Brasília, mas a solicitação não foi acatada.
Juscelino Filho declarou por meio de nota e em suas redes sociais que o indiciamento “é uma ação política e previsível, que parte de uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito”.
A investigação, que resultou no indiciamento de hoje, deveria buscar a verdade, mas parece que se desviou do seu propósito. Uma ação previsível, que parte de uma apuração que distorceu e ignorou fatos e nem ouviu a defesa sobre o que de fato estava sendo investigado. pic.twitter.com/l6CYvUejbJ
— Juscelino Filho (@DepJuscelino) June 12, 2024
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Fonte: sputniknewsbrasil