A restrição vigorará “até que sejam integralmente cumpridas as ordens de medidas provisórias emitidas pela Corte Internacional de Justiça no Processo de aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza”, indica o decreto.
“Vamos suspender as exportações de carvão para Israel até que o genocídio termine”, afirmou declarou o presidente colombiano.
De acordo com a Associação Nacional de Comércio Exterior da Colômbia, que é contrária a medida do governo, o carvão é o produto colombiano mais vendido para Israel. Ainda segundo a entidade, em 2023, a Colômbia exportou US$ 447 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) em carvão para Israel, o que representou uma queda de 57% em relação a 2022. Da mesma forma, entre janeiro e abril de 2024, as exportações de carvão para Israel totalizaram US$ 88 milhões (cerca de R$ 400 milhões), queda de 62,3% em relação ao mesmo período de 2023.
Em 2 de maio, Petro anunciou que romperia as relações diplomáticas com Israel, após meses criticando a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Em fevereiro, ele afirmou que as ações do governo israelense no enclave remetem ao Holocausto, declaração alinhada às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Tel Aviv.
Em março, assim como fez com o chefe de Estado brasileiro, o chanceler israelense, Israel Katz, atacou Petro, afirmando que o presidente do país sul-americano apoia o Hamas e as ações cometidas pelo grupo palestino em território israelense no dia 7 de outubro.
Na ocasião, Petro rejeitou as acusações do chanceler, e enfatizou que se Israel não cumprir a resolução de cessar-fogo aprovada naquele mês pelo Conselho de Segurança da ONU (CSNU), a Colômbia romperia relações com o país.
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Fonte: sputniknewsbrasil