Na terça-feira, 14 de maio de 2024, espera-se mudanças significativas nas condições climáticas do Brasil, impulsionadas pelo avanço de uma massa de ar polar sobre o centro-sul do país. Este fenômeno, previsto desde a semana passada, deverá resultar em uma queda acentuada das temperaturas, atingindo inclusive algumas regiões do Brasil central.
No Rio Grande do Sul, especialmente nas áreas do extremo sul, há uma alta probabilidade de formação de geadas durante a manhã devido às temperaturas baixas, que deverão variar entre 3°C e 5°C. A combinação de tempo firme e temperaturas matinais muito baixas cria um ambiente propício para esse fenômeno. À tarde, as temperaturas continuarão abaixo de 15°C, proporcionando uma sensação típica de inverno.
A massa de ar frio se estenderá pelo norte da Argentina, Paraguai e sul da Bolívia, levando temperaturas mais baixas ao sul e oeste de Mato Grosso do Sul e ao sudoeste de Mato Grosso. No entanto, o avanço do ar frio será limitado, não conseguindo impactar significativamente o centro do país. Assim, o norte do Paraná e São Paulo continuarão a experimentar temperaturas mais elevadas nesta terça-feira.
Enquanto isso, o bloqueio atmosférico mantém as temperaturas elevadas em Minas Gerais, Goiás, nordeste de Mato Grosso, MATOPIBA, sudeste do Amazonas e sul do Pará, além do nordeste do país, incluindo áreas do SEALBA até o Ceará. Nestas regiões, os índices de umidade poderão atingir níveis baixos, especialmente entre o norte de Minas Gerais e a Bahia, onde o tempo firme predomina e não há previsão de chuvas.
Nas áreas do norte do Brasil, as chuvas deverão ocorrer associadas às instabilidades tropicais e corredores de umidade. No AMACRO, norte do Amazonas, Roraima, norte do Pará e Amapá, as precipitações podem ser localmente intensas, com acumulados superiores a 50 mm durante o período. Já no nordeste, os volumes de chuva previstos são inferiores a 10 mm.
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A região sul do Brasil, assim como o extremo sul de Mato Grosso do Sul, poderá registrar chuvas devido à atuação de uma frente fria entre o norte de Santa Catarina e Paraná. Esta condição pode resultar em volumes de chuva superiores a 20 mm no nordeste de Santa Catarina, leste do Paraná, sudeste de São Paulo e litoral norte paulista.
Em termos de impacto nas lavouras, não há previsão de instabilidades nas áreas que atualmente necessitam de chuva. O monitoramento contínuo das condições climáticas é essencial para que os produtores rurais possam tomar decisões informadas e adaptar suas práticas agrícolas às mudanças no clima.
Fonte: agrolink