“O fator EUA é muito significativo”, disse à Sputnik Grigory Lukianov, pesquisador do Centro de Estudos Árabes e Islâmicos do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia. “Os Estados Unidos não estão interessados em escalar o conflito. Se a atual administração dos EUA apoiar a [resposta militar] de Israel antes das eleições, certamente perderá literalmente o apoio dos eleitores muçulmanos americanos”, observou ele.
Para Lukianov existem quatro cenários potenciais. Um deles “poderia incluir métodos de guerra híbridos” com ferramentas e armas cibernéticas visando “um golpe para a infraestrutura [do Irã], bem como para a inteligência, a gestão e todas as outras funções do Estado”, observou.
“Isto obriga a liderança israelense a reduzir as suas ambições políticas e a adiar um ataque retaliatório, arriscando assim a segurança estratégica de Israel a longo prazo”, argumenta Lukianov. “Na verdade, Israel não tem alternativa à máxima de que ‘qualquer ataque será recebido com retribuição’. Quanto mais Israel atrasar a sua resposta, mais perderá”, concluiu.
Fonte: sputniknewsbrasil