Durante os preparativos do projeto, a Autoridade de Mineração de Stralsund recebeu um relatório das Forças Armadas do país com dados militares sobre submarinos da aliança atlântica, especialmente sobre munições e o número de disparos realizados durante exercícios militares.
O relatório foi classificado como ‘secreto por ter “informações apenas para uso oficial”, e o órgão assumiu por escrito garantias de que os dados sensíveis do documento não seriam publicados sob nenhuma circunstância, ou transmitidos sem autorização.
Porém, partes do relatório apareceram no site da Autoridade de Mineração no início de 2018.
Atualmente, o procurador-geral federal investiga as suspeitas contra os funcionários da autoridade de mineração quanto à possível divulgação de segredos de Estado, o que poderia resultar em até cinco anos de prisão, relata o jornal Bild. Por enquanto, a divulgação está sendo considerada como acidental.
O jornal especifica que o Ministério da Defesa alemão informou a chancelaria e o Parlamento federal sobre a investigação do caso e os temores de que a divulgação possa permitir conclusões sobre as “capacidades operacionais militares”.
Construídas para duplicar a capacidade de transporte de gás russo que já passava pelo Nord Stream, as novas duas linhas enfrentaram atrasos na aprovação das autoridades da Alemanha, em meio à oposição de Washington e Bruxelas.
Em setembro de 2022, ocorreram explosões em ambos os projetos Nord Stream, deixando-os inutilizáveis. As investigações dos países ocidentais ainda não estabeleceram a autoria concreta do que foi descrito como o maior ato terrorista industrial da história. Em uma recente entrevista com o jornalista Tucker Carlson, o presidente russo Vladimir Putin apontou os Estados Unidos como uma parte interessada nos sabotagens.
Fonte: sputniknewsbrasil