Polícia investiga uso de documento falso e consumo de álcool por Elize Matsunaga durante condicional


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Via @terrabrasil | A Polícia Civil investiga o suposto uso de documento falso por Elize Matsunaga, que cumpre pena por homicídio qualificado em regime aberto, além do consumo de bebidas alcoólicas durante a progressão de pena, o que fere as regras da condicional.

Segundo informações do jornal O Globo, a polícia recebeu denúncia de uma mulher que a empregou em uma empresa de construção civil em Sorocaba (SP). Elize acompanhava obras de um condomínio da cidade e, para acessar o local, precisou apresentar documentos, como atestado de antecedentes criminais. De acordo com a denunciante, ela entregou um atestado negativo de antecedentes criminais que possuía “falsificação grosseira”: 

Elize teria usado o documento de outro funcionário e colado suas informações em cima, usando seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini.

Após a denúncia, policias a localizaram enquanto ela realizava serviços em um aplicativo de transporte. Elize foi detida e levada para a delegacia para depor. No depoimento, ela negou que tenha feito uso de documentos falsos.

Álcool

Além de colher depoimento, policiais também realizaram buscas em uma residência que Elize ocupou em Sorocaba. Lá, foram encontrados fotos e vídeos que sugerem que ela fez uso de bebidas alcoólicas – o que configura uma violação das regras da condicional que Elize precisa cumprir.

Ainda segundo O Globo, os registros foram encaminhados para a promotoria responsável pela execução da pena de Matsunaga.

Motorista de aplicativo

Na nova fase, Elize agora trabalha como motorista de aplicativo na cidade de Franca, a cerca de 400 km da capital São Paulo. 

A informação foi divulgada pelo jornalista Ullisses Campbell, que escreveu a biografia Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido. Segundo Campbell, Elize é avaliada com nota 4,80 pelos usuários do serviço em uma das plataformas. Ela optou por deixar de lado o nome de casada, passando a usar o sobrenome Araújo Giacomini. 

Elize já cumpriu 10 dos 16 anos da pena pelo assassinato de Marcos Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki Alimentos. Atualmente, ela dirige um Honda Fit prata e busca dificultar ser identificada pelos passageiros.

Além disso, Elize também abriu um ateliê de costura para venda de produtos para pets. A situação se assemelha à vivida por Suzane von Richthofen, que passou para o regime aberto após 20 anos na prisão. Suzane usou os conhecimentos adquiridos nos cursos oferecidos na prisão para começar a vender sandálias personalizadas. 

Defesa

Ao O Globo, o advogado de Matsunaga, Luciano Santoro, negou que sua cliente seja autora do documento falsificado. “O documento é algo grotesco, uma colagem tosca. Não foi ela quem fez e nem chegou a ser usado”, afirmou.

A defesa também comentou os registros de consumo de bebidas alcoólicas e ponderou: “Isso precisa ser provado. Ou seja, não basta uma foto de ela segurando um copo. Teria que ter apreendido o líquido e periciado”.

Fonte: www.terra.com.br

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