A situação do automobilismo brasileiro com relação a Fórmula 1 vem melhorando nos últimos anos. Se o País segue sem pilotos titulares na categoria, por outro lado há reservas, como Felipe Drugovich, na Aston Martin, e Pietro Fittipaldi, na Haas. Mais do que isso, o País tem representantes em praticamente todos os níveis do automobilismo de base na Europa.
Último brasileiro a disputar um GP de F1, Pietro partirá para seu quinto ano como reserva da Haas, cargo que revezará com suas agendas no WEC e na IMSA, campeonatos de endurance. Já Drugovich será reserva da Aston Martin depois de uma campanha memorável na Fórmula 2 no ano passado, quando saiu com o título defendendo a mediana MP Motorsport, e mira a titularidade no futuro.
Na Fórmula 2, as atenções brasileiras se voltam inteiramente a Enzo Fittipaldi, irmão de Pietro que também brilhou na categoria de acesso em 2022, quando terminou entre os dez melhores defendendo a pequena Charouz. Tal desempenho o levou para a academia da Red Bull e a Carlin, time que defenderá neste ano na condição de candidato a título.
Se na F2 há apenas Fittipaldi para torcer, na Fórmula 3 as esperanças do país são triplicadas. Fora da academia da Alpine, Caio Collet parte para seu terceiro ano na categoria para defender a Van Amersfoort. Já Gabriel Bortoleto estreia no campeonato pela Trident, depois de se destacar na FRECA. Por fim, Roberto Faria faz seu primeiro ano na F3 com a pequena PHM.
Quando deixamos as categorias que correm junto da F1, há mais brasileiros. Rafael Câmara fará sua estreia na FRECA, seguindo com a Prema, time que defendeu na F4 Italiana. Nesta Fórmula 4, aliás, estarão Matheus Ferreira, piloto da academia da Alpine que correrá pela Van Amersfoort, e Aurelia Nobels, vencedora do FIA Girls on Track que estará com a Prema.
Haverá brasileiros também na F4 Espanhola, com nomes vindos da F4 Brasil. O principal dos pilotos do País nesta classe é Pedro Clerot, campeão brasileiro desta divisão e que correrá pela MP Motorsport. Fernando Barrichello, o Fefo, e Ricardo Gracia serão companheiros de equipe na Monlau. Para Gracia, será o segundo ano na categoria. Já Lucas Staico correrá na GB3 inglesa.
Outros nomes poderão pintar em breve nas categorias de base da Fórmula 1 até o fechamento desta edição, mas ainda que este número seja mantido, é inegável que um brasileiro na categoria máxima deve pintar em breve, dada a grande quantidade de pilotos do País na base.
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Fonte: f1mania