O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publicou recentemente seu relatório de oferta e demanda para a soja referente à safra 2024/2025, trazendo poucas surpresas para o mercado. O balanço praticamente manteve os números divulgados no mês anterior, com ajustes mínimos que não alteram o cenário global da oleaginosa.
Os dados apresentados pela Hedgepoint Global Markets revelam que, na América do Sul, a produção brasileira de soja para a safra atual permanece inalterada em 153 milhões de toneladas, com uma previsão de aumento para 169 milhões de toneladas na safra 2024/2025. Na Argentina, o relatório ajustou a produção atual em -0,5 milhões de toneladas, resultando em um total de 49,5 milhões de toneladas, com mudanças também nos estoques finais.
Nos Estados Unidos, o USDA fez um pequeno corte na produção e nos estoques finais de soja, reflexo da redução na área plantada, conforme já indicava o relatório de área plantada de junho. Este ajuste era esperado pelo mercado e reflete a menor disponibilidade de terras destinadas ao cultivo da oleaginosa no país.
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Por fim, na China, a principal alteração observada foi nas importações, que subiram 3 milhões de toneladas, atingindo um total de 108 milhões de toneladas. Esta mudança está alinhada com as recentes compras chinesas de soja do Brasil, que superam a média histórica e reforçam a posição do gigante asiático como principal importador global do grão.
Fonte: agrolink
