Os preços do trigo permanecem estáveis em baixa no mercado nacional, conforme análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) referente ao período de 14 a 20 de novembro e publicada na quinta-feira (20). De acordo com o relatório, “o Rio Grande do Sul praticando R$ 55,00/saco e o Paraná valores entre R$ 64,00 e R$ 66,00”.
A Ceema aponta que a boa colheita atual contribui para a contenção dos preços, mesmo diante do recuo na área plantada e das quebras registradas no Paraná. A oferta também é influenciada pela produção argentina, que deve alcançar volume elevado. O órgão registra que “enquanto o USDA indica 22 milhões de toneladas, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires fala em 24 milhões”. A expectativa de safra recorde, somada à valorização do Real, tende a favorecer as importações e pressionar as cotações internas.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
O mais recente relatório da Conab, divulgado em 13 de novembro, informa que a área nacional destinada ao trigo ficou em 2,44 milhões de hectares, o que representa redução de 20,3% em relação a 2024. A produtividade média é estimada em 3.145 quilos por hectare, e a produção total do país deve alcançar 7,69 milhões de toneladas, ante 7,89 milhões registradas no ano anterior. Segundo o documento, o Paraná deve colher 2,5 milhões de toneladas, o Rio Grande do Sul 3,7 milhões e Santa Catarina 392,3 mil toneladas.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_5_conteudo_mobile’); });
No Rio Grande do Sul, a Emater indica que, até 19 de novembro, a colheita atingia 77% da área, abaixo da média histórica de 89%. No Paraná, o avanço chegou a 96% no início da semana.
Fonte: agrolink






