Tarifaço dos EUA pressiona café brasileiro


O aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre o café brasileiro trouxe preocupação ao setor, já que o país é o maior comprador do produto e responde por mais de 30% das importações de café verde norte-americanas, segundo o USDA. O impacto direto no fluxo comercial pressiona produtores e exportadores, que agora precisam buscar novos destinos para manter a competitividade.

O tarifaço gera efeitos imediatos nas negociações e reforça a necessidade de diversificação dos mercados. Embora o mercado norte-americano seja estratégico, a ampliação da presença em outros países torna-se fundamental para reduzir riscos e dependência. Luiz Almeida, diretor de operações da EEmovel Agro, comenta que “o aumento das tarifas gera um impacto imediato nas negociações e força produtores e exportadores a buscarem alternativas para diversificar seus mercados e minimizar perdas”.

Além da barreira tarifária, o cenário global já vinha sendo marcado por instabilidade, com preços voláteis e adiamento de contratos. Ainda que seja improvável a saída total do café brasileiro do mercado americano, a medida já provoca desaquecimento nas vendas e dificulta o equilíbrio entre custos de produção e margens de lucro.

Nesse contexto, o maior peso recai sobre o produtor rural, que enfrenta a incerteza internacional em busca de preços justos para continuar produzindo. A pressão pode levar ao congelamento das vendas e à paralisação de contratos até que o mercado encontre um novo equilíbrio, exigindo estratégias rápidas para evitar prejuízos ainda maiores. “Com o tarifaço, há uma tendência de congelamento das vendas e adiamento dos contratos até que o mercado internacional encontre um novo equilíbrio, o que exige agilidade e estratégia para que os produtores não sejam penalizados”, finaliza.
 

Fonte: agrolink

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