A cafeicultura brasileira ganha destaque com avanços que unem qualidade, sustentabilidade e inovação. Um estudo conduzido pela Yara, líder em nutrição de plantas, em parceria com a illycaffè, referência em práticas sustentáveis, demonstrou o impacto positivo de ações regenerativas e tecnologias de baixo carbono. Utilizando compostos orgânicos, plantas de cobertura e fertilizantes com emissão reduzida de gases do efeito estufa, o experimento trouxe ganhos significativos para a produção.
Realizado em nove fazendas de Minas Gerais durante as safras 2022/2023 e 2023/2024, o estudo revelou uma redução de 22% na pegada de carbono dos cafés e aumento de 14% na produtividade, passando de 48 para 55 sacas por hectare. Esses avanços também elevaram a qualidade, com cafés superando a média de 84 pontos no padrão SCA, garantindo prêmios de qualidade da illycaffè.
A análise utilizou a ferramenta “Cool Farm Tool” e foi complementada pela plataforma digital “Champer”, lançada pela Yara, que monitora indicadores de sustentabilidade e fornece insights para a adoção de práticas regenerativas. “As análises produzidas junto a illycaffè revelam o potencial significativo do fertilizante para colaborar com a descarbonização, não apenas ao reduzir as emissões, mas ao trabalhar todo o potencial do solo, que é a grande base para uma agricultura regenerativa. Em outras palavras, o insumo é determinante para o futuro de uma agricultura mais limpa”, explica Marcelo Gobitta, gerente de Food Chain da Yara Brasil.
Com essas iniciativas, o café brasileiro reforça seu papel como referência global em agronegócio sustentável, criando um ecossistema integrado que beneficia toda a cadeia produtiva, do campo à xícara do consumidor. “Grandes empresas e traders têm se posicionado fortemente para reduzir os impactos do campo à xícara do consumidor e, com isso, estimulam a transformação em todas as etapas – o que acaba tornando o café brasileiro um case de sucesso para o agronegócio global”, finaliza.
Fonte: agrolink