No primeiro semestre de 2024, o Sudeste foi a região mais afetada por roubos de cargas, com 80,6% dos prejuízos, mantendo a tendência de 2023. O Nordeste ficou em segundo lugar, com 15,8% dos prejuízos, registrando um aumento significativo em relação ao ano anterior. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais juntos somaram 81,4% dos prejuízos. O Maranhão se destacou ao passar de 0,4% em 2023 para 7,5% em 2024, alcançando a quarta posição no ranking.
No primeiro semestre de 2024, os dias mais críticos para sinistros foram quintas-feiras (18,1%), segundas-feiras (17,3%) e sextas-feiras (16,8%). Madrugadas e noites concentraram 58,9% dos prejuízos, com as madrugadas respondendo por 31,1% e as noites por 27,8%, ambos com aumentos significativos em relação a 2023. Cargas diversas/fracionadas foram responsáveis por 58,4% dos prejuízos, seguidas por gêneros alimentícios com 22,6%, totalizando 81% dos prejuízos, frente a 66,1% no ano anterior. Os eletrônicos ocuparam o terceiro lugar com 9%, mostrando um aumento de 4,9 pontos percentuais comparado ao primeiro semestre de 2023.
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“O primeiro semestre de 2024 foi importante para demonstrar a importância da segurança rodoviária ao mercado. Soluções da nstech como cadastro e monitoramento têm contribuído para minimizar o cenário de incidências progressivamente. A região Sudeste continua sendo a maior com índice de roubo de carga, quando comparado com 2023 e as mercadorias mais roubadas permanecem as mesmas. Temos pontos de atenção latentes, com situações se repetindo ao longo dos anos que precisam ser corrigidas. Por isso, é importante externalizar esses dados ao mercado logístico para que os players possam tomar ações mais estratégicas no problema do roubo de carga”, analisa Diego Gonçalves, Head de Visibilidade e Gerenciamento de Riscos da nstech.
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Fonte: agrolink
