O Sudeste Asiático tem se consolidado como um polo crucial na produção de biocombustíveis sustentáveis, especialmente no setor de transportes. Os biocombustíveis que mais têm ganhado destaque na região são o bioquerosene de aviação (SAF) e o biocombustível marítimo (biobunker), que representam frentes promissoras no setor bioenergético.
De acordo com a S&P Global, a demanda por SAF (Sustainable Aviation Fuel) está projetada para crescer de forma significativa, atingindo seu pico até 2035. As iniciativas do mercado e as regulamentações serão determinantes para a penetração desse combustível até 2050. Recentemente, a National Research Foundation de Singapura lançou um programa de US$ 90 milhões voltado para a produção de SAF e outras fontes renováveis. Esse investimento tem o objetivo de apoiar as metas globais de utilização do SAF na aviação, que são de 3,24% até 2040 e 24,06% até 2050.
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Os números da produção de SAF na região estão em expansão, destacando-se a Neste Singapore, a maior planta de produção de SAF do mundo. A empresa fez um investimento de US$ 1,4 bilhão em uma biorrefinaria inaugurada em 2019 e já firmou contratos com a Singapore Airlines e a Scoot. Outro grande avanço vem do Bangchak Group da Tailândia, que está desenvolvendo uma nova planta de SAF com capacidade para produzir 1 milhão de litros de biocombustível diariamente. O início da operação dessa planta está previsto para o segundo trimestre de 2025.
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Esses desenvolvimentos destacam o papel crescente do Sudeste Asiático na transição para fontes de energia mais sustentáveis, contribuindo significativamente para o futuro da aviação e do transporte marítimo.
Fonte: agrolink