Os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) enfrentam riscos variados, como climáticos, de mercado, operacionais e financeiros, que podem ser gerenciados com ferramentas de análise baseadas em inteligência artificial e cruzamento de dados, como as da startup Agmind.
Para mitigar esses riscos, é essencial que os FIAGROs adotem estratégias de diversificação adequadas ao setor agrícola, considerando fatores específicos como localização e cultura dos sacados. A análise de crédito deve ser detalhada, utilizando ferramentas que capturem dados de qualidade e informações relevantes. A Agmind aplica machine learning e outras tecnologias de IA para avaliar riscos de forma abrangente, levando em conta todas as dimensões e relacionamentos dos produtores.
“Por exemplo, um Fiagro exposto a uma cooperativa de café que fica no sul de Minas Gerais, está exposto aos riscos climáticos da região, riscos de mercado cafeeiro e riscos operacionais dos cooperados – que no caso, por ser uma cooperativa, se torna um risco mais diluído pelo volume de cooperados”, explica Caio Rosateli, head de finanças e processos da venture builder WBGI, investidora da Agmind.
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No Sistema Agroindustrial (SAG), os fundos têm maior alocação em papéis posicionados após a porteira, como agroindústrias, devido ao menor risco operacional e climático associado a essas entidades. Os produtores e grandes instituições posicionados dentro da porteira formam o segundo maior grupo, representando cerca de 21,21% das carteiras, e estão mais expostos a riscos mercadológicos, climáticos e operacionais. Papéis relacionados a revendas e distribuidoras de insumos agrícolas representam 11,34% do total. Juntas, essas categorias somam mais de 70% dos papéis observados no estudo.
Fonte: agrolink