A mudança no relacionamento entre seres humanos e animais de estimação tem mudado o mercado pet no Brasil, conforme apontado pela Secretaria de Agricultura de São Paulo. Antes relegados ao exterior das residências para fins de proteção, os cães agora desfrutam de acesso livre, compartilham o mesmo ambiente de sono com seus tutores e até mesmo acompanham a família em viagens.
Essa mudança comportamental não apenas reflete uma transformação na dinâmica familiar, mas também tem impactos econômicos significativos, contribuindo para o crescimento do setor e a geração de empregos. Em 2023, o segmento registrou um faturamento de R$ 68,7 bilhões, um aumento de 14% em relação a 2022, além da contratação direta de 3 milhões de empregos, conforme dados da Abinpet e do Instituto Pet Brasil.
Para fortalecer e atender às demandas desse setor em crescimento, foi criada em novembro de 2023 a Câmara Setorial e Temática Pet, vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Esta câmara, composta por 26 entidades representativas do universo pet, incluindo criadores, indústrias e prestadores de serviços, atua como um elo crucial entre o setor produtivo e o poder público.
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O presidente da Câmara Setorial e Temática Pet, José Edson, destaca que a CS propõe a organização do setor por meio de fiscalização mais rigorosa, certificação de criadores e a implementação de manuais de boas práticas. Essas medidas visam garantir não apenas a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, mas também o bem-estar e a saúde dos animais de estimação, refletindo a crescente importância desse mercado na sociedade contemporânea. “Dessa forma, a Câmara Setorial Pet é uma aliada indispensável para o Estado de São Paulo, assegurando um setor ético e próspero, que valoriza o bem-estar animal e promove práticas comerciais responsáveis e contribui significativamente para a economia”, relatou Edson.
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Fonte: agrolink