Solução biológica reduz impacto do estresse hídrico nas lavouras

As mudanças climáticas impõem novos desafios ao setor e tecnologias inovadoras têm se tornado essenciais para garantir a produtividade das lavouras. A Elicit Plant, empresa especializada em soluções biotecnológicas, está à frente dessa transformação com o desenvolvimento de produtos baseados em fitoesteróis – compostos naturais que aumentam a resiliência das plantas frente aos estresses abióticos, como seca, excesso de água e falta de luminosidade.

“Desenvolvemos uma tecnologia única a partir dos fitoesteróis, matéria-prima 100% natural, renovável e sustentável. Esses extratos de plantas permitem que elas se tornem mais resistentes e se adaptem melhor às condições adversas, minimizando os impactos climáticos”, explica Felipe Sulzbach, diretor-geral da Elicit Plant no Brasil.

Segundo Sulzbach, essa inovação atua como uma “vacina preventiva” para as plantas, permitindo que elas enfrentem os estresses ao longo de todo o ciclo de cultivo, o que resulta em maior produtividade para os agricultores. “O uso dessa tecnologia diminui os efeitos negativos e garante uma colheita mais estável e lucrativa”, afirma o executivo.

Um dos principais desafios, segundo Sulzbach, é estar presente em todo o processo de validação e acompanhamento das diferentes culturas agrícolas em diversas regiões. “Cada cultura tem suas particularidades. As variedades de soja, por exemplo, variam conforme a região de produção. Há áreas com diferentes regimes hídricos, com ou sem estresse. Por isso, é essencial o acompanhamento e a análise de dados para que possamos ajustar o produto de maneira assertiva e entregar resultados efetivos ao agricultor”, detalha. 

A empresa destaca sua solução EliZon, que traduz os mecanismos biológicos das plantas em defesas contra o estresse ambiental. Com uma formulação exclusiva, o produto é de fácil aplicação e já demonstrou resultados consistentes em diversos continentes. “A tecnologia otimiza em até 20% o uso de recursos hídricos, tornando o manejo agrícola mais eficiente e sustentável”, conclui Sulzbach.