Segundo informações da TF Agroeconômica, os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta segunda-feira em alta, impulsionados por expectativas em torno de avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, realizadas no final de semana na Suíça. O contrato julho, referência para a safra brasileira, subiu 0,65%, ou 6,75 cents/bushel, fechando a US$ 1051,75. Já o contrato agosto teve alta de 0,70%, ou 7,25 cents/bushel, cotado a US$ 1047,25.
Apesar do otimismo recente, o saldo acumulado da semana foi negativo. A soja recuou 0,59% no período, o equivalente a -6,25 cents/bushel. O farelo de soja julho encerrou o dia com leve baixa de 0,20%, a US$ 294,1 por tonelada curta, acumulando queda semanal de 0,94% (-US$ 2,8). O óleo de soja, por sua vez, subiu 0,25% no dia, cotado a US$ 48,57 por libra-peso, mas fechou a semana com recuo de 1,74% (-US$ 0,86).
A recuperação nas duas últimas sessões da soja se deu principalmente após o anúncio de um acordo comercial com o Reino Unido e pelas expectativas positivas com a reunião EUA-China. A China, maior importadora global da oleaginosa, é peça-chave para o comportamento dos preços no mercado internacional.
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Para os próximos dias, dois eventos devem manter os operadores em alerta: a divulgação do novo relatório de Oferta e Demanda do USDA — que pode apontar redução dos estoques americanos — e os desdobramentos concretos da reunião bilateral entre os governos americano e chinês. Ainda assim, a plena disponibilidade da safra brasileira segue exercendo pressão sazonal sobre os preços globais da soja.
Fonte: agrolink
