Soja: o que esperar do mercado?


Segundo dados da análise do especialista do Grão Direto divulgada nesta segunda-feira (10), o mercado da soja segue atento ao clima, aos relatórios de oferta e demanda e aos impactos da La Niña na produção. Enquanto a colheita avança no Brasil, fatores como o excesso de chuvas em algumas regiões e a seca no Sul do país podem influenciar os preços.

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A previsão indica chuvas abrangentes na maior parte do Brasil ao longo da semana, com exceção do Noroeste, onde o tempo permanecerá seco. A instabilidade climática, no entanto, dará espaço para períodos de sol, permitindo avanços na colheita. No Sul, as precipitações podem aliviar o déficit hídrico, reduzindo o estresse das lavouras afetadas pela seca e pelas altas temperaturas.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) deve apresentar um relatório mais conservador após ajustes significativos na oferta e demanda norte-americana. Na Argentina, o clima seco e quente pode prejudicar a produção, enquanto no Brasil, as projeções devem ser mantidas dentro da normalidade, apesar do atraso na colheita. A estimativa de produção nacional permanece em 109 milhões de toneladas anuais, e a mundial, acima de 420 milhões de toneladas.

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A La Niña segue afetando as lavouras do Sul do Brasil, onde temperaturas elevadas e falta de chuvas podem causar perdas totais em algumas áreas do Rio Grande do Sul, segundo alerta da Emater. Apesar disso, a Conab ainda projeta uma produção acima de 20 milhões de toneladas na região, embora haja incertezas sobre esse potencial.

Com o avanço da colheita no Brasil, a maior oferta de soja deve pressionar as cotações na Bolsa de Chicago e os prêmios de exportação, resultando em impactos negativos sobre os preços no mercado brasileiro.

Fonte: agrolink

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