Segundo informações da TF Agroeconômica, a soja fechou em leve alta nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), sustentada principalmente pela valorização do óleo de soja. O contrato de julho, referência para a safra brasileira, encerrou com alta de 0,12% (US$ 1,25), a US$ 1.072,50 por bushel. Já o contrato de agosto subiu 0,19% (US$ 2,00), a US$ 1.070,25. Enquanto isso, o farelo de soja recuou 1,61%, fechando a US$ 293,30 por tonelada curta. O óleo de soja, por sua vez, teve alta expressiva de 3,13%, a US$ 51,48 por libra-peso.
O impulso veio da aprovação, na Câmara dos Deputados dos EUA, de um projeto de lei que estende créditos tributários para investimentos em biocombustíveis. A medida impulsionou os preços do óleo de soja, que acumula alta de 5,99% na semana e atingiu US$ 1.134,92 por tonelada na posição de julho, com valorização diária de US$ 34,39.
Apesar do suporte do óleo, o avanço rápido do plantio nos Estados Unidos e os acordos firmados pela comitiva brasileira na China, que podem beneficiar os grãos e subprodutos do Brasil, limitaram os ganhos da oleaginosa. Assim, o mercado fechou o dia com apenas leves altas nos principais contratos.
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De acordo com a consultoria, é possível afirmar que a expectativa agora gira em torno da tramitação do projeto de lei nos EUA, que prevê a ampliação dos créditos 45Z até 2031, voltados para produtores de combustíveis de baixo carbono. A possível sanção definitiva da medida pode continuar dando suporte aos preços do óleo de soja, influenciando positivamente o complexo da soja nos próximos dias.
Fonte: agrolink
