Soja encerra pregão em baixa em Chicago


Segundo informações da TF Agroeconômica, a soja encerrou o pregão desta terça-feira em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), pressionada por fatores sazonais, queda acentuada no óleo de soja e movimento de realização de lucros no mercado de petróleo. O contrato de maio, referência para a safra brasileira, recuou 1,05%, ou 11,00 centavos de dólar por bushel, cotado a US$ 10,41. Já o contrato de julho caiu 0,92%, a US$ 10,52. Em contraste, o farelo de soja de maio subiu 1,22%, a US$ 290,50 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja caiu 2,12%, a US$ 48,85 por libra-peso.

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A queda do óleo de soja acompanhou a retração significativa dos preços do petróleo, que mal se sustentam acima de US$ 60 por barril, reduzindo a competitividade da indústria de biocombustíveis. Esse cenário afetou diretamente a oleaginosa, cujos preços têm sido sustentados recentemente pela demanda por energia renovável. A realização de lucros por parte dos investidores também contribuiu para o movimento de baixa.

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Além disso, a pressão sazonal pesa sobre o mercado: nos Estados Unidos, o plantio avança acima da média histórica, enquanto no Brasil a colheita está praticamente encerrada. Esses dois fatores ampliam a oferta e pressionam as cotações.

Outro ponto que trouxe preocupação ao mercado foi o anúncio do Ministério da Agricultura da China de um plano para reduzir o uso de grãos na alimentação animal. A meta é cortar o uso de farelo de soja de 13% para 10% até 2030, o que poderá impactar a demanda global por soja e seus derivados. A medida faz parte da estratégia chinesa de reduzir a dependência de importações agrícolas, com foco no desenvolvimento de sistemas mais eficientes de produção de aves e suínos.
 

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Fonte: agrolink

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