A soja encerrou o pregão desta quarta-feira em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), com os investidores realizando lucros após uma sequência de altas, segundo a TF Agroeconômica. O contrato para março, referência para a safra brasileira, caiu 0,65%, fechando a US$ 1031,75/bushel, enquanto o contrato para maio recuou 0,69%, para US$ 1048,25/bushel. O farelo de soja subiu 0,31%, para US$ 294,7/ton curta, mas o óleo de soja teve queda expressiva de 2,11%, encerrando a US$ 46,30/libra-peso.
A pressão sobre os preços veio da redução da demanda pelo grão americano, justamente quando a nova safra do Brasil e da Argentina começa a entrar no mercado internacional. Além disso, o recuo do óleo de soja, após atingir um pico no dia anterior, pesou sobre as cotações. A colheita da soja no Brasil segue avançando, diminuindo os atrasos semana a semana. Enquanto estados como o Rio Grande do Sul enfrentam quebras por problemas climáticos, regiões como o Mato Grosso apresentam rendimentos acima do esperado.
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As estimativas de produção brasileira continuam elevadas. Empresas privadas ainda projetam uma safra acima de 170 milhões de toneladas, enquanto o USDA estima 169 MT e a Conab prevê 166 MT. A Agroconsult, após o “Rally da Safra”, revisou sua projeção para 171,30 milhões de toneladas, levemente abaixo dos 172,40 MT estimados em janeiro, mas superior às previsões do USDA e da Conab. O mercado segue atento à evolução da colheita e aos impactos da oferta global sobre os preços. A competitividade da soja brasileira pode influenciar as exportações e o fluxo comercial nas próximas semanas.
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Fonte: agrolink
