Silos alagados podem ser “um perigo”


O alagamento de silos usados para armazenagem pode levar à produção de gases inflamáveis pelos grãos, aumentando o risco de explosão. Este alerta foi emitido pela Kepler Weber, líder em soluções de pós-colheita na América Latina, com fábrica em Panambi, Rio Grande do Sul. A empresa explica que, sendo os grãos organismos vivos, o contato com a água eleva sua umidade, levando à decomposição e à consequente produção desses gases.

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“As unidades de armazenagem são compostas por estruturas metálicas e também por componentes elétricos, que podem produzir faíscas e ativar uma explosão”, afirma Marcelo Jungbeck, especialista em cálculo estrutural da companhia.  Além de explosões, os gases representam risco direto à saúde. “Estes gases podem não ter cheiro, em algumas situações, mas provocam desmaios quando inalados, com grande risco de acidente fatal, especialmente em ambientes confinados”, explica Klaus Schemmer, gerente comercial da Kepler Weber.  

O Rio Grande do Sul possui a maior quantidade de unidades de armazenagem do Brasil, com 4,8 mil armazéns, segundo a Conab. A Kepler Weber, em resposta à situação de calamidade no Estado, ofereceu um serviço gratuito de vistoria nos silos da marca por 60 dias. Bernardo Nogueira, CEO da empresa, explicou que essa assistência é possível apenas para seus clientes devido à necessidade do memorial de cálculo do projeto, exclusivo do fabricante. Ele ressaltou a importância de uma avaliação por engenheiros nas unidades afetadas pela água e informou que a empresa está reforçando suas equipes no Estado para atender os agricultores impactados pelos alagamentos.

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Recomenda-se isolar o local onde está a unidade de armazenagem, pois o alagamento pode aumentar o volume dos grãos e pressionar a estrutura, causando risco de colapso. Antes de qualquer intervenção, é crucial solicitar a vistoria de um engenheiro responsável. Não se deve remover as chapas laterais do silo, pois isso pode comprometer a estrutura e provocar desabamento. A extração dos grãos deve ser feita pela parte superior do silo, sempre após a análise de um especialista.
 

Fonte: agrolink

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