Semiárido nordestino: produtividade da limeira ‘Tahiti’ tem surpreendido


Segundo dados divulgados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a limeira ácida ‘Tahiti’ tem se consolidado como uma alternativa promissora para fruticultores do Semiárido nordestino, especialmente no Vale do São Francisco. Com boa adaptação ao clima seco e alta produtividade, a cultura tem ganhado espaço na região, oferecendo novas oportunidades para pequenos e grandes produtores.

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Através de um convênio entre a Embrapa Semiárido e a Eletrobras, áreas demonstrativas de 0,5 hectare foram implantadas em Casa Nova (BA) para mostrar o potencial da cultura e incentivar sua adoção pela agricultura familiar. O projeto também conta com o apoio da prefeitura local.

Pesquisas apontam que a limeira ácida ‘Tahiti’ se adapta bem às condições do Semiárido, exigindo técnicas de manejo mais simples em comparação com outras culturas cítricas. Além disso, a fruta se destaca pela rusticidade e facilidade de cultivo, o que atrai produtores de diferentes portes.

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Outro fator que impulsiona a expansão da cultura é a crise citrícola enfrentada por estados como São Paulo e Minas Gerais, onde o greening (HLB) tem afetado pomares. O clima seco do Semiárido reduz o risco da doença, tornando a região mais segura para o cultivo.

A produtividade da limeira ‘Tahiti’ tem surpreendido. Em uma área experimental de 0,5 hectare, foram colhidas 341 caixas de 25 kg entre setembro de 2024 e janeiro de 2025, totalizando 17 toneladas por hectare. Os resultados econômicos também são animadores: a receita bruta chegou a R$ 29 mil por 0,5 hectare, com preços variando entre R$ 70 e R$ 100 por caixa.

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Além disso, o escalonamento da produção permite atender ao mercado nas épocas de maior demanda e melhores preços, entre agosto e novembro, aumentando as oportunidades de comercialização no Brasil e no exterior.

Fonte: agrolink

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