A semeadura da canola no Rio Grande do Sul está em estágio mais avançado em comparação a outras culturas de inverno, impulsionada pelo período preferencial de cultivo estabelecido pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC). Segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (13/06) pela Emater/RS-Ascar, na safra anterior, em 2023, a área cultivada alcançou 77.418 hectares, com uma produtividade média de 1.474 kg/ha (dados do IBGE). Os resultados preliminares do levantamento de intenção de plantio para a safra 2024 indicam um crescimento significativo em comparação com o ano anterior, atribuído em parte aos resultados satisfatórios alcançados na última safra, que proporcionaram uma compensação econômica positiva, especialmente diante das dificuldades observadas em outras culturas de inverno.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, a semeadura está em andamento, com uma perspectiva de redução de área devido ao atraso causado pelo excesso de precipitação no início da janela de cultivo. A maioria dos plantios ocorreu em áreas de pousio outonal, resultando em maior competição com plantas daninhas, devido à estreiteza da janela de cultivo em comparação com outras culturas de inverno.
Em Santa Rosa, a expectativa é de uma área de cultivo maior do que a cultivada em 2023, com as condições ambientais favoráveis para a implantação, atingindo cerca de 90% de execução. No entanto, a operação está atrasada em comparação ao ano anterior, mas espera-se que seja finalizada nos próximos dias. Nas lavouras de implantação mais precoce, já se observa o início da floração, embora o estande de plantas possa prejudicar a produtividade. Algumas áreas emergiram em meados de maio e apresentam melhor estande. Quanto aos aspectos fitossanitários, foi iniciado o monitoramento de insetos nas áreas estabelecidas para manter o estande de plantas e evitar a desfolha.
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Sobre a comercialização (saca de 60 quilos), empresas e cooperativas que promovem o cultivo da canola oferecem diferentes formas de aquisição de grãos. Para agricultores participantes de programas específicos de fomento, a cotação é de R$ 114,00 por saca, enquanto para os que não participam, o valor é de R$ 102,00 por saca.
Fonte: agrolink
