Segundo James Hodge, Líder de Agronegócio e Construção da WTW, o setor de seguros é reconhecido por sua capacidade de antecipar tendências, oferecer soluções personalizadas e se adaptar continuamente às mudanças. No entanto, essa evolução, que já abrange seguros para pets, celulares e até interrupções em cadeias logísticas empresariais, não é tão evidente no agronegócio, um dos principais motores da economia brasileira.
Atualmente, os seguros agrícolas cobrem cultivos, animais, benfeitorias e equipamentos, mas ainda são onerosos para os produtores. Mesmo com a subvenção do Governo Federal, apenas 15% das áreas cultivadas no Brasil contam com algum tipo de seguro rural, segundo dados da Confederação Nacional da Agricultura. Isso deixa muitos produtores rurais vulneráveis às adversidades do setor, especialmente em regiões como o Centro-Oeste, onde a subestimação do seguro é comum.
Para resolver essas lacunas, Hodge destaca que a customização das coberturas rurais é uma alternativa promissora para reduzir custos e aumentar a proteção dos produtores. Tecnologias como o seguro paramétrico e a Inteligência Artificial podem trazer previsões mais precisas e adaptar as coberturas às necessidades específicas do campo.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
Com as mudanças climáticas se tornando cada vez mais intensas e imprevisíveis, os impactos sobre a produção agrícola são cada vez mais severos, afetando não apenas a produtividade, mas também a viabilidade econômica de diversas culturas. Nesse cenário, é urgente que o agronegócio adote uma abordagem mais inovadora e resiliente para enfrentar esses desafios. Assim como em outros setores, os seguros agrícolas devem ser considerados uma ferramenta estratégica essencial para garantir a sustentabilidade econômica e ambiental.
Fonte: agrolink
