O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) revisou para baixo a previsão da safra mundial de arroz em 2024-25, reduzindo-a em 464 mil toneladas, totalizando 527,7 milhões de toneladas. Apesar dessa redução, a safra ainda deve atingir um nível recorde. O relatório “Rice Outlook”, divulgado em 14 de agosto pelo Serviço de Pesquisa Econômica (ERS) do USDA, apontou ajustes nas previsões de produção para diversos países. Enquanto o Vietnã, Estados Unidos e Ucrânia tiveram suas estimativas reduzidas, Rússia e Cazaquistão viram suas projeções aumentadas.
Mesmo com a leve redução na estimativa de produção, o uso doméstico e residual global continua projetado para atingir um recorde de 527,0 milhões de toneladas. O comércio internacional de arroz em 2024 deve alcançar 55,2 milhões de toneladas, impulsionado por um aumento nas previsões de exportação da Tailândia e dos Estados Unidos.
Os preços do arroz mostraram comportamentos variados no mercado global. Na Tailândia, as cotações para a maioria dos tipos de arroz caíram de 1% a 2% no último mês, enquanto no Vietnã, os preços para arroz com 5% de grãos quebrados subiram levemente. Na América do Sul, as cotações dos exportadores, exceto a Argentina, aumentaram. Nos Estados Unidos, os preços do arroz processado mantiveram-se estáveis, enquanto o arroz em casca viu uma queda nos preços.
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A Associação de Produtores de Arroz dos EUA, em sua publicação “Rice Advocate” de 16 de agosto, ressaltou que, apesar da queda na previsão de oferta, os números ainda estão 14% acima do ano passado. O consumo global teve uma leve redução, especialmente por conta dos números do Vietnã, Filipinas e Quênia.
Relatórios de organizações como o Conselho Internacional de Grãos (IGC) e a FAO também indicaram uma estabilidade ou leve queda nos preços internacionais do arroz, refletindo ajustes nas principais origens e menor atividade comercial. A FAO destacou uma queda de 2,4% nos preços globais em julho em relação a junho, registrando o menor nível em 12 meses.
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Fonte: agrolink